Com o Avaí Futebol Clube de Santa Catarina, já somam 12 a quantidade de tradicionais times de futebol a ingressarem no regime de recuperação judicial. A maior parte recorreu a este instrumento jurídico neste ano.
Outros quatro grandes clubes tentam evitar chegar a este ponto adotando o regime centralizador de execuções, instrumento que disciplina a forma e a ordem de pagamentos a credores. E fizeram isso sem alarde.
Para advogados da área que atendem ou acompanham estes movimentos, o número de agremiações que estão com as contas estressadas é muito maior. Para Ricardo Del Sole, sócio do SDS Advogados, as hipóteses para este movimento sucessivo são os clubes estarem enfrentando execuções em estágio avançado, que estrangularam o caixa; a possibilidade de alongamento e renegociação de dívida que a norma permite; e viabilizar a entrada de investidores pela SAF a partir da reorganização que a recuperação impõe.